"E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se?
Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna." Marcos 10:21-30
- Qual voto você acha mais impossível de manter: castidade, obediência ou pobreza?
A pergunta era feita por uma colega muito querida a várias garotas, num intervalo entre as aulas na faculdade. Ela morara alguns anos em uma instituição católica e aparentemente ficara impressionada com o “peso” do compromisso assumido pelas pessoas com quem convivera.
Esperava a minha vez de responder, mas infelizmente esta nunca chegou. Porque a resposta óbvia e impopular era “veja bem, a rigor TODOS os cristãos solteiros estão vinculados aos dois primeiros compromissos”.
Sei que essa declaração causaria estranheza e bastante zombaria, mas não seria necessária muita coragem para proferi-la; depois de algum tempo percorrendo o caminho estreito acostumamo-nos a ser “o bicho raro” do local.
Lembrei-me desse episódio porque hoje lia os comentários de Chesterton sobre a vida de São Francisco de Assis e esta “minha” resposta aparece logo no início do estudo.
A verdade é que ao debruçarmo-nos sobre a vida de homens de Deus como o próprio Francisco, Elias ou João Batista, evidencia-se a afirmação de São João de que os seus mandamentos não nos são pesados. Nem mesmo a sedução do dinheiro, do ganho material e de todo o sucesso que este traz consigo pode tirar nossos olhos da Cruz, a partir do momento em que A compreendemos e amamos.
Acho interessante como todos estes homens viviam afastados da sociedade, mas insistiam em importuná-la com sua santidade. Porque quando o amor de Cristo entra, também explode a compaixão pelo mundo perdido, não obstante não exista mais nenhuma comunhão possível com o pecado que este carrega.
Que possamos repetir como o hino abaixo: O mundo não será capaz de afastar os meus olhos de Ti, oh Pai!
"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."1 João 3:9
"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
(...) Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil." Hebreus 13:4, 5, 17
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