Jesus foi com eles. Já estava perto da casa
quando o centurião mandou amigos dizerem a Jesus: "Senhor, não te
incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto. Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu
encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com
soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e
ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz".
Ao ouvir isso, Jesus admirou-se dele e,
voltando-se para a multidão que o seguia, disse: "Eu lhes digo que nem em
Israel encontrei tamanha fé". Então
os homens que haviam sido enviados voltaram para casa e encontraram o servo
restabelecido. -Lucas 7:2-10
Dia 23 de janeiro de 2015: Resolvia problemas enquanto estudava, tarde da noite,
quando apareceu na timeline do meu twitter a seguinte frase: “ore!”. Às
vezes passa-se o dia todo em comunhão com o Senhor, inclusive fazendo-se a obra
de Deus, mas o tempo corre sem que se consiga “fechar a porta do aposento e
orar a Deus em secreto” (2 Reis 4:33; Mateus 6:6). É como quando trabalhamos com alguém
muito amigo, mas o expediente passa sem que consigamos ter uma conversa.
Lembro-me
que há alguns anos eu trabalhava e estudava com meus melhores amigos, mas às
vezes não era possível nos encontrar, nem no serviço, nem na faculdade.
Costumava deixar bilhetinhos com letras de músicas perguntando onde eles
estavam.
Esse
dia em particular foi o Senhor que me deixou um recado, através de um perfil de
jovens chamado “Apenas um Filho”. Apenas um filho, com apenas uma palavra, despertou-me
a cuidar do meu relacionamento com Cristo, mas, como a mulher do Livro de Cânticos
(capítulo 5), não fui falar com o Rei imediatamente.
Acabei
esquecendo a exortação e, muitas horas depois, deitei-me para dormir. Foi
quando a voz de Deus atravessou meus ouvidos, minha mente, e meu coração com as
palavras do Salmo 27:8: “Buscai o meu rosto!”. Fui tomada por um choro
incontrolável enquanto dizia as palavras do mesmo versículo “A tua face,
Senhor, buscarei”.
É
curioso, quando se tem um histórico de caminhada com Jesus, ouvindo a voz dEle,
como Ele trabalha para que voltemos à primeira caridade (Apocalipse 2:4), como Ele faz para que sintamo-nos
tocados novamente, e percebamos como é importante para Ele, acima da nossa
função ministerial, a relação pessoal que foi comprada com o sangue precioso do Cordeiro de Deus (1 Pedro 1:19).
Chorei
principalmente por lembrar o que diz o salmista: "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e
as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes?
E o filho do homem, para que com ele te preocupes?" (Salmos
8:3-4).
Uma
palavra. Uma palavra da Graça me basta.
"Não
é a minha palavra como o fogo", pergunta o Senhor, "e como um martelo
que despedaça a rocha?” - Jeremias 23:29
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