sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mas oh, o “mágico” sentimento de não ter aonde ir...


"E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu."
Lucas 11:2






"Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia."
Hebreus 11:8




Você vivenciou algum momento de total ignorância do que fazer com a vida?
Já questionou o Senhor a respeito da direção exata do próximo passo a ser dado e ouviu apenas um “Continue. Pra frente, pela minha Palavra, confiante no meu mistério”.

Eu sim. Abraão também. E este por vinte e cinco anos, quase a idade das autoras do blog.
É fácil ter fé no que se vê, no que nos custa pouco, no que não nos "estorva" a vida. Difícil é continuar seguindo, sem saber exatamente aonde a vontade do Senhor nos levará. Contar estrelas e crer que o milagre será ainda maior que o número destas, conforme a Palavra divina.



"O mundo não podia recorrer a nada para aprisioná-los, não podia agarrá-los pelas franjas das roupas ou pelas fúteis coisas da vida, como costuma fazer conosco. Um franciscano mais tarde diria: 'O monge não deve possuir nada além de sua harpa', querendo dizer, imagino, que ele devia dar valor à sua música, a música que lhe cabia, como menestrel, levar em serenatas a todos os castelos e choupanas, a canção de júbilo do Criador com sua criação e com a beleza da fraternidade entre os homens. Ao imaginar a vida desse tipo de vagabundo visionário, podemos antever também o lado prático do ascetismo que intriga os que se julgam pessoas práticas. Era preciso ser magro para poder atravessar as barras e sair da jaula; era preciso ser leve para cavalgar com rapidez e ir bem longe. Todo o cálculo, digamos assim, que havia nessa inocente astúcia era que o monge precisava vencer e suplantar o m
undo, a ponto de fazer com que este não soubesse bem o que fazer com ele. Não era possível fazer, a quem vivia jejuando, a ameaça de matá-lo de fome. Não era possível arruiná-lo e reduzi-lo à mendicância, porque ele já era mendigo.." 
 (Chesterton, São Francisco de Assis)


"E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede."
Lucas 5:5

Nenhum comentário:

Postar um comentário