terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Uma Palavra


 Ali estava doente, quase à morte, o servo de um centurião, a quem seu senhor estimava muito. Ele ouviu falar de Jesus e enviou-lhe alguns líderes religiosos dos judeus, pedindo-lhe que fosse curar o seu servo. (...)
Jesus foi com eles. Já estava perto da casa quando o centurião mandou amigos dizerem a Jesus: "Senhor, não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto. Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz".
Ao ouvir isso, Jesus admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: "Eu lhes digo que nem em Israel encontrei tamanha fé". Então os homens que haviam sido enviados voltaram para casa e encontraram o servo restabelecido. -Lucas 7:2-10


      Dia 23 de janeiro de 2015: Resolvia  problemas enquanto estudava, tarde da noite, quando apareceu na timeline do meu twitter a seguinte frase: “ore!”. Às vezes passa-se o dia todo em comunhão com o Senhor, inclusive fazendo-se a obra de Deus, mas o tempo corre sem que se consiga “fechar a porta do aposento e orar a Deus em secreto” (2 Reis 4:33; Mateus 6:6). É como quando trabalhamos com alguém muito amigo, mas o expediente passa sem que consigamos ter uma conversa.
      Lembro-me que há alguns anos eu trabalhava e estudava com meus melhores amigos, mas às vezes não era possível nos encontrar, nem no serviço, nem na faculdade. Costumava deixar bilhetinhos com letras de músicas perguntando onde eles estavam.
      Esse dia em particular foi o Senhor que me deixou um recado, através de um perfil de jovens chamado “Apenas um Filho”. Apenas um filho, com apenas uma palavra, despertou-me a cuidar do meu relacionamento com Cristo, mas, como a mulher do Livro de Cânticos (capítulo 5), não fui falar com o Rei imediatamente.
      Acabei esquecendo a exortação e, muitas horas depois, deitei-me para dormir. Foi quando a voz de Deus atravessou meus ouvidos, minha mente, e meu coração com as palavras do Salmo 27:8: “Buscai o meu rosto!”. Fui tomada por um choro incontrolável enquanto dizia as palavras do mesmo versículo “A tua face, Senhor, buscarei”.
      É curioso, quando se tem um histórico de caminhada com Jesus, ouvindo a voz dEle, como Ele trabalha para que voltemos à primeira caridade (Apocalipse 2:4), como Ele faz para que sintamo-nos tocados novamente, e percebamos como é importante para Ele, acima da nossa função ministerial, a relação pessoal que foi comprada com o sangue precioso do Cordeiro de Deus (1 Pedro 1:19).
      Chorei principalmente por lembrar o que diz o salmista: "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?" (Salmos 8:3-4).


      Uma palavra. Uma palavra da Graça me basta.



"Não é a minha palavra como o fogo", pergunta o Senhor, "e como um martelo que despedaça a rocha?” - Jeremias 23:29

Nenhum comentário:

Postar um comentário